Smart Grid: O que São e Como as Redes Elétricas Inteligentes Transformam o Setor de Energia
A rede elétrica brasileira está passando por uma transformação urgente, principalmente necessária para atender aos novos padrões de geração, consumo e gestão de energia.
Com o avanço de tecnologias como IoT (Internet das Coisas) e M2M (machine to machine), a demanda por conectividade e automação cresceu exponencialmente. No entanto, parte significativa da infraestrutura ainda opera com processos desenvolvidos no século passado.
Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, cerca de 12,9% da energia elétrica gerada no Brasil se perde na distribuição, o que representa um desperdício técnico e econômico que compromete a eficiência de todo o sistema.
Diante desse cenário, surgem as redes elétricas inteligentes, também chamadas de smart grids. Elas integram sensores, chips de dados, comunicação em tempo real e conectividade gerenciada para transformar a forma como produzimos, distribuímos e consumimos energia.
Mas afinal, o que é uma Smart Grid?
As smart grids, ou redes elétricas inteligentes, representam a automação e digitalização da infraestrutura elétrica. Elas utilizam sensores, medidores inteligentes e sistemas de telemetria energia para garantir o monitoramento em tempo real e a tomada de decisões baseadas em dados.
Essa estrutura conecta todos os pontos da rede por meio de dispositivos IoT e chips de dados M2M, o que permite uma comunicação constante entre equipamentos, fornecedores e consumidores.
Além de reduzir desperdícios, a smart grid melhora a eficiência energética e torna mais simples identificar falhas, flutuações ou sobrecargas ao longo da rede, o que contribui diretamente para a estabilidade da operação.
Uma das maiores inovações é a descentralização da geração. Em vez disso, a rede inteligente integra fontes de micro e minigeração distribuída (MMGD), como usinas solares fotovoltaicas (UFVs) e turbinas eólicas. Essas unidades geram energia próxima do ponto de consumo e se conectam à rede principal de forma automática.
Caso isso aconteça, unidades podem operar de forma autônoma, essas unidades podem operar de forma autônoma e garantir a continuidade do fornecimento. Esse modelo torna a rede mais resiliente, eficiente e segura, representando um passo essencial rumo ao futuro da energia.
O impacto para o consumidor final
A adoção das smart grids também transforma a relação dos consumidores com a energia elétrica. Com os medidores inteligentes integrados à rede, é possível acompanhar o consumo em tempo real e ter maior controle sobre os hábitos de uso.
Dessa forma, em vez de descobrir o valor da conta apenas no final do mês, o usuário pode monitorar o consumo diretamente pelo computador, tablet ou celular, de forma contínua e transparente. Essa capacidade de visualização é viabilizada pela Internet das Coisas (IoT) e pela telemetria energia, que permitem a comunicação constante entre os dispositivos conectados à rede por meio de chips de dados de Telemetria/M2M.
Com essa tecnologia, sistemas automatizados podem acionar eletrodomésticos fora do horário de pico, aproveitando tarifas mais vantajosas e contribuindo para uma rede mais equilibrada.
No setor industrial, a implementação de redes inteligentes permite uma gestão energética muito mais precisa. Empresas conseguem visualizar o consumo por setor, redirecionar recursos e reduzir desperdícios com base em dados operacionais. A conectividade gerenciada garante que esses dados estejam sempre disponíveis estejam sempre disponíveis e que decisões possam ser tomadas com base em indicadores confiáveis, o que resulta em redução de custos e aumento da eficiência energética.
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