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IoT na logística: como ter armazéns inteligentes

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IoT na Logística: Como os Armazéns Inteligentes Estão Transformando o Supply Chain

Gerenciamento logístico demanda agilidade, precisão e processos bem estruturados, e esses três conceitos caminham de mãos dadas com as inovações do universo da Industrial Internet of Things. Confira como que a IIoT está revolucionando a gestão de supply chain no mundo todo, em diferentes níveis de complexidade! Hoje vamos tratar das inovações da IIoT para uma área extremamente complexa e bastante presente no país: a logística. É notório que as atividades logísticas, sejam na movimentação de insumos entre empresas, ou de produtos com destino aos consumidores, requerem processos muito bem desenhados, pois um erro em alguma etapa da cadeia gera um efeito dominó no restante dela

Armazéns Inteligentes

Seja em uma indústria que necessita movimentar insumos para alimentar maquinários, ou em uma distribuidora que precisa movimentar produtos para a expedição, armazéns são sempre áreas de muita dinâmica. Pelos corredores formados por prateleiras com muitos metros de altura, passam empilhadeiras e paleteiras, sempre correndo contra o tempo, e essa correria muitas vezes resulta em acidentes. Mas, e se houvesse uma forma de alinhar velocidade, segurança e eficiência?  Com o uso da IoT, surgem conceitos que estão virando o jogo em armazéns do mundo todo. Vamos do mais complexo para o mais simples, começando pelos smart-forklifts, ou, empilhadeira inteligente. Utilizando sensores, inteligência artificial e identificação de frequência de rádio, o controle de inventário tornou-se uma tarefa que pode ser gerenciada por uma equipe não necessariamente inserida no local. Empilhadeiras autônomas não cansam, não fazem intervalos, e o mais importante, não sofrem com distrações. Elas trabalham ininterruptamente, tendo suas tarefas totalmente otimizadas pelo gerenciador do sistema. 

Dentre as funcionalidades de modelos como esse, temos a possibilidade de estabelecer quais velocidades a empilhadeira atingirá em diferentes áreas do armazém, ou seja, se ela está em um setor sem presença humana, pode acelerar, contudo, quando passar por uma área com alta circulação de pessoas, irá diminuir a velocidade. Os sensores alertarão quando componentes da empilhadeira, do combustível aos lubrificantes, estão necessitando de uma recarga. Ao invés de depender da experiência e habilidade de um operador para determinar a altura em que deve levantar seus garfos, as máquinas já possuem exatamente as alturas de cada prateleira, aumentando muito a eficiência de cada coleta de materiais.  

Modelos Híbridos

Mas, se a ideia de máquinas totalmente autônomas é assustadora para alguns empresários, passamos ao segundo conceito: uma empilhadeira inteligente híbrida, com operação manual. O equipamento não circulará sozinho pelo galpão, mas formará uma simbiose com quem a opera, unindo protocolos previamente inseridos em seu sistema (como alturas e velocidades), ao conhecimento dos colaboradores, o que diminui drasticamente a ineficiência e os riscos de acidentes de trabalho.  Fora que todas as ações realizadas pelas empilhadeiras geram dados, que ao serem processados na nuvem, criam informações gerenciais que podem ser utilizadas pelos gestores logísticos. Por exemplo, quais empilhadeiras permaneceram paradas por mais tempo, quais fizeram trajetos mais longos, quais ultrapassaram mais vezes os limites de velocidade e/ou carga. Tudo isso seria impossível de fazer manualmente. Por fim, se tudo isso parece saído de uma obra cinematográfica de ficção científica, há cases muito menos complexos, mas nem por isso menos incríveis. É o caso da Indiana Technology and Manufacturing Companies (ITAMCO), que há 8 anos implantou um sistema m2m que possibilitava a comunicação entre suas empilhadeiras e seu software de ERP, criando assim uma rede integrada de monitoramento logístico. A razão é que seu parque industrial tinha uma área muito extensa, e diversas vezes funcionários precisavam esperar muito tempo até que um operador de empilhadeira soubesse de suas necessidades e chegasse até eles. Com o sistema implantado pela empresa, assim que um funcionário utilizava um leitor no código de barras de um pallet, a informação com o tamanho da carga, peso, dimensões e localização dentro do armazém era repassada à empilhadeira mais próxima, que atendesse às necessidades, e o operador conseguia chegar em tempo hábil ao local. Com um sistema muito mais simples do que os supracitados, mas que ainda assim utiliza-se de IoT, a Itamco conseguiu reduzir em 10% o tempo de espera entre etapas do processo na cadeia de suprimentos. Ao colocar na ponta do lápis, essa porcentagem no final de um dia de expediente pode significar a diferença competitiva que manterá uma organização no topo do seu mercado. Seja utilizando um modelo complexo como as empilhadeiras autônomas, ou um modelo mais simples, como a comunicação entre um leitor e uma tela, todas essas operações requerem uma coisa em comum: gerenciamento de redes IoT. Afinal, a essência do conceito m2m é a presença de chips que permitirão que um equipamento “converse” com o outro. Contudo, em tempos em que são desenvolvidas soluções tecnológicas para que gestores logísticos possam concentrar-se em tomar decisões de forma ágil e precisa, esse gerenciamento das redes IoT também foi facilitado. É uma das coisas que fazemos aqui na Datatem, para você marcar esse ponto na sua checklist e poder passar a resolver as demais questões importantes da sua empresa. Converse conosco! Na semana que vem, continuaremos explorando a IIoT no campo da logística, porém dessa vez iremos abordar como ela pode auxiliar na gestão de frotas! 

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