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Portaria Remota e Conectividade Profissional: Operação Estável com RFID, Biometria e Reconhecimento Facial

Nos últimos anos, a portaria remota deixou de ser uma tecnologia emergente para se tornar um padrão em segurança condominial e predial no Brasil. Ao substituir o atendimento presencial por uma central remota, o modelo permite reduzir custos fixos, aumentar o controle de acessos e integrar múltiplos sistemas em uma infraestrutura mais moderna e eficiente.

Esse avanço, porém, depende de um fator decisivo que muitas vezes é negligenciado: a conectividade. Quando tratada como um serviço genérico de internet, a rede se transforma em um ponto de falha. Quando projetada com critérios técnicos e foco em disponibilidade, torna-se o pilar da operação.

Este artigo apresenta uma análise completa sobre os diferentes tipos de portaria remota utilizados hoje no mercado, os requisitos técnicos de conectividade associados a cada um e as melhores práticas para garantir estabilidade e segurança, mesmo diante do desligamento das redes 2G.

O setor de portaria remota cresce rápido, e a exigência por estabilidade cresce junto

Segundo dados da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o mercado de segurança eletrônica no Brasil movimentou R$ 14 bilhões em 2024, com crescimento de 16,1% em relação ao ano anterior. O destaque foi o segmento de portarias remotas, que cresceu 24% no mesmo período.

Atualmente, mais de 12 mil condomínios operam com esse modelo no país. E a expectativa é de crescimento acelerado nos próximos anos, impulsionado pela busca por soluções escaláveis, redução de custos operacionais e aumento da digitalização dos processos prediais.

Para sustentar esse crescimento, o mercado exige conectividade com características específicas: baixa latência, alta disponibilidade, segurança de ponta a ponta e controle total sobre os dispositivos conectados.

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Entendendo os tipos de portaria remota e suas implicações técnicas

A forma como o acesso é autenticado impacta diretamente o tipo de conectividade necessária. A seguir, explicamos os modelos mais comuns, com foco técnico e aplicação prática.

Portaria com tags RFID

As soluções com tags RFID (Radio-Frequency Identification) utilizam chaveiros ou cartões de proximidade que contêm um código único. Ao se aproximar do leitor, o código é transmitido por rádiofrequência e validado localmente ou via comunicação com servidores remotos.

Quando a validação depende da nuvem, qualquer instabilidade de rede compromete o funcionamento. Para garantir operação contínua, o ideal é utilizar conectividade M2M com:

  • APN privada (Access Point Name), isolado da internet pública, que direciona o tráfego por um canal seguro.
  • IP fixo (endereço estático atribuído ao dispositivo) necessário para acesso remoto direto.
  • VPN (Virtual Private Network), que criptografa os dados trafegados.

Além disso, é indispensável o uso de chips multioperadora, que garantem cobertura mesmo em regiões com sinal instável, trocando automaticamente para a operadora com melhor disponibilidade.

Portaria com biometria digital

Nesse modelo, a autenticação é feita pela leitura da impressão digital. A biometria pode ser validada localmente ou, em sistemas mais modernos, comparada com um banco de dados centralizado.

Soluções com validação remota exigem conectividade com latência inferior a 100 milissegundos, para que o processo de autenticação não fique lento. A recomendação técnica inclui uso de redes 4G, CAT-M1 (categoria de LTE voltada para IoT, que permite conexões mais eficientes, persistentes e com consumo reduzido), e estruturas de rede com IP fixo e VPN ativa, que garantem segurança e estabilidade mesmo em ambientes com múltiplos dispositivos.

A conectividade também precisa permitir gerenciamento remoto, com alertas de consumo e reset, sem deslocamento técnico.

Portaria com reconhecimento facial

Esse é o modelo mais avançado do ponto de vista tecnológico. Câmeras IP capturam o rosto da pessoa e realizam a autenticação com base em algoritmos de inteligência artificial. O processamento pode ser local ou feito em nuvem, via chamadas a APIs.

Esse tipo de solução exige maior largura de banda, especialmente para transmissão contínua de vídeo em alta definição (compressão H.264 ou H.265), e baixa latência para garantir tempo de resposta adequado. A recomendação é o uso de redes LTE com suporte a priorização de tráfego, VPN, e conexão com IP fixo, necessária para comunicação com serviços externos ou APIs seguras.

O uso de chip multioperadora é altamente recomendado, principalmente em projetos com alto volume de dispositivos.

Portaria com QR Code e senhas

Embora tecnicamente menos exigente, esse modelo também depende de conexão estável para validar informações em tempo real. O visitante escaneia o QR Code em um totem, que precisa se conectar ao servidor para verificar permissões e liberar o acesso. O mesmo ocorre em sistemas que usam senhas temporárias.

Mesmo que o tráfego de dados seja baixo, a operação depende de conectividade constante e resposta rápida. É fundamental que a rede suporte sessões persistentes e permita monitoramento remoto, para identificar travamentos e realizar comandos de reinicialização, se necessário.

A escolha da melhor tecnologia de portaria remota deve considerar o nível de segurança exigido, a infraestrutura do local, o volume de acessos e o grau de automação desejado.

Por isso, escolha conectividade M2M de quem entende do seu negócio!

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O desligamento do 2G e o risco invisível nos sistemas legados

Em 2025, diversas operadoras iniciaram o processo de desligamento da rede 2G no Brasil. Essa rede, baseada na tecnologia GSM/GPRS, ainda é amplamente utilizada em dispositivos antigos, inclusive em muitas soluções de portaria que operam com modens legados.

O principal risco é que o desligamento não é uma simples transição: ele ocorre de forma regional, progressiva e definitiva. Quando uma torre 2G é desativada, os dispositivos conectados perdem o sinal imediatamente e não há fallback automático se a tecnologia do modem não for compatível com 3G, 4G ou LTE-M.

A recomendação para evitar essa ruptura é clara:

  1. Substituir modems GPRS por módulos CAT-M1, LTE ou NB-IoT.

  2. Reconfigurar os APNs para redes privadas com suporte a VPN.

  3. Utilizar chips multioperadora, que permitem troca de operadora sem troca física.

  4. Validar o comportamento da nova rede com testes reais de latência, estabilidade e tempo de resposta.

  5. Implementar uma plataforma de gestão que permita controle total da conectividade, com alertas proativos, logs de conexão e reinicialização remota de dispositivos.

Conectividade como infraestrutura crítica

O sucesso de uma operação de portaria remota não está apenas nos equipamentos instalados. Está na forma como esses equipamentos se conectam, se comunicam e se mantêm disponíveis de forma ininterrupta. Para isso, a conectividade precisa ser pensada como parte da infraestrutura crítica da segurança.

A Datatem entrega soluções completas de conectividade M2M para portarias remotas com:

  • APNs privadas, criadas sob medida para projetos de missão crítica.

  • Chips multioperadora, que garantem disponibilidade real.

  • Endereçamento IP fixo e tunelamento VPN, com segurança ponta a ponta.

  • Plataforma de gestão Datatem, com controle de consumo, alertas, reinícios e análise em tempo real.

  • Suporte técnico especializado, com SLA de 4h para atendimento resolutivo.

Desenvolvimento de novas tecnologias

Como a telemetria via rede GPRS é uma das opções mais utilizadas no mercado, as operadoras, em conjunto com outras empresas, vêm desenvolvendo novas tecnologias e soluções para atender à demanda crescente de aparelhos conectados à internet. 

Um exemplo é a liberação dos protocolos de comunicação NB-IoT , Cat-M1 e Cat-1 (na rede LTE). Cada protocolo possui características específicas de cobertura, latência e consumo de energia, e a sua escolha deve ser feita conforme a necessidade da operação. 

As principais operadoras no Brasil já disponibilizam essas redes, que são exclusivas para o tráfego de dados de aplicações M2M e Internet das Coisas. 

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Tecnologia de acesso só funciona com conectividade à altura

Cada tecnologia de portaria remota, seja RFID, biometria, reconhecimento facial, QR Code ou leitura de placas, tem suas próprias exigências operacionais e requisitos específicos de conectividade.

O que todas têm em comum é a dependência de uma rede estável, segura e monitorável para garantir o funcionamento ininterrupto do sistema.

Em um cenário onde residências, empresas e indústrias confiam nesses sistemas para manter a segurança de pessoas, ativos e operações, qualquer falha de conexão representa não apenas um risco técnico, mas uma quebra de confiança. E confiança, uma vez abalada, é difícil de recuperar.

Por isso, a conectividade precisa ser tratada como infraestrutura crítica. Não basta funcionar na maior parte do tempo, é preciso funcionar sempre. Isso significa operar com cobertura inteligente, resposta rápida, segurança ponta a ponta e gestão completa do parque conectado.

A Datatem entrega exatamente isso: conectividade profissional, projetada para aplicações de missão crítica, com suporte consultivo, tecnologia M2M avançada e foco total em disponibilidade. Porque quem oferece segurança precisa ter garantia de funcionamento. E quem depende da portaria remota não pode ser surpreendido por uma falha de rede.

Se a operação exige confiança, a conectividade precisa ser Datatem.

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